Presente da vida à alguém apegado à vaidades. Surpreso ficou ao recebê-lo. Notara que foi embalado com muito esmero. O remetente estava suprimido. Não havia como saber de onde veio, mas se sabia que tinha um destino certo.
Ao abri-lo, um vazio enigmático o deixou intrigado.
- Qual o objetivo de tamanha anedota? Quem o teria feito? Interrogou a si mesmo.
Horas se passaram e então decidira sair da comodidade de sua casa para caminhar um pouco pelas ruas. Sentou-se em um banco da praça, na companhia de um velho sábio notadamente em estado alcoolizado. Confidenciou-lhe o que havia acontecido. E o mesmo exclamou uma resposta tão objetiva que do espanto, descobriu seu auto-aprendizado: "Mostrar que devemos preencher a nossa vida com coisas que nos fazem realmente crescermos". E então não mais fui o que sempre fui. E passei a ser aquilo que jamais imaginara que pudesse ser.
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