domingo, 1 de julho de 2012

Amanhecer.


Ouve-se o canto dos pássaros entoando a sinfonia da vida. 
Natureza guerreira!
A felicidade renasce à medida em que os primeiros raios de sol descortinam no horizonte.
Lentamente, o astro-rei figura em seu lugar de destaque na abóbada celeste.
O brilho noturno das estrelas é por ele ofuscado.
Pessoas acordam. É hora de ir ao trabalho.
Jornada diária pela sobrevivência.
Por vezes, desistimos de sonhar
Ou nos rendemos à realidade que nos é imposta?
De que vale viver
Sem sermos surreais de vez em quando?
Sem lágrimas a derramar?
Sem sorrisos para compartilhar?
O que seria de nós se o mundo fosse monocromático?
Sem drama, comédia...
Somos atores?



Fim de tarde.



É fim de tarde.
Entusiasmante crepúsculo
Brinda a nossa visão contemplativa.
Lentamente, agoniza o sol em um belo espetáculo.
Artista que encena todos os dias, incansavelmente.
Que nos dá a vida, o calor e que dissipa as trevas.
Mas os astros também desaparecem.
Então escurece a abóbada celeste,
Morrem as cores verdes das paisagem.
E passam a brilhar as estrelas no céu.
Silencia-se o canto das aves silvestres.
A lua, firma-se imponente
Até que as horas se passem
E o sol volte novamente
A reinar em grande imponência.
Encantos da vida.