Brilham as estrelas, na imensidão profunda do espaço sideral. Solitárias e distantes, intocáveis no dossel celeste, a embalar nossos sonhos pueris mais profundos.
Ao olhá-las com minha simples luneta, vejo passado se revelando. E o quão nossa existência é diminuta, ante a complexidade do universo. Talvez elas não mais existam, pois sua luz demora muito tempo até que nossos olhares a contemplem.
Brilham, anos-luz adiante. Mas quando finalmente elas deixarem de emitir sinal de vida, ficará a lembrança daqueles bons momentos ao olhar para o céu e se ver como parte de tudo.
Texto forte e delicado ao mesmo tempo.Adorei!
ResponderExcluirMantenha a inspiração!
Valeu!
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